segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Copiando Veríssimo...


... porque quem sabe, merece ser copiado.

O que você pensa sobre o uso de algemas?
-Acho que depende. Há circunstâncias em que o uso de algemas se justifica, outras não.
-Por exemplo?
-Bom, tomemos o meu caso. Eu tenho sempre um par de algemas à mão, o que não significa que vá usá-las. Na hora é que eu decido. É uma coisa muito subjetiva. E depende muito do tipo da pessoa, claro. Do subjugado.
-Você estuda o subjugado antes de decidir.
-Não é uma questão de estudar, porque muitas vezes nem dá tempo. É preciso decidir logo que forma de submissão será usada, para não perder tempo. E muitas vezes o próprio subjugado é que pede.
-O quê? O subjugado tem escolha?
-Às vezes. A maioria gosta de ser surpreendida.
-Não sei se eu estou...
-É como bolinha japonesa. Você precisa ter sensibilidade para saber se é o caso de sugerir bolinhas japonesas ou não. Mas se ele pedir bolinhas japonesas, então já é meio caminho andado, por assim dizer.
-Bolinha japonesa?!
-Ou chicote. Ou cera quente. Ou o cone do Marquês.
-Espera ai. Acho que está havendo um mal entendido...
-O cone do Marquês muita gente nem sabe que existe. Você precisa propor, mostrar como funciona e perguntar se o cara prefere com ou sem estrias.
-Obrigado.
-Quanto às algemas, o mais prático é sacudi-las na frente dele para ver qual é a reação. Se ele disser "Sim, sim!", você prende os pulsos dele na cabeceira da cama com as algemas e...
-Obrigado!