quinta-feira, 31 de maio de 2007

Sim, estou com vergonha de não ter postado por todo esse tempo...mas aqui estou
Vamos ao nosso post, que é sobre as cotas para negros em universidades...vamos lá, amiguinhos!



Bom...isso é tão, tão, mas tão sem sentido...
Só serei à favor disso no dia em que me mostrarem um estudo que comprove que, cientificamente, caucasianos têm mais capacidade mental do que negros...e ainda assim citarei o nome da APAE

Se fazem cotas para negros, deveriam também fazer para alemães, portugueses, espanhóis, italianos, japoneses, franceses...loiros, ruivos, morenos, com cabelo liso, ondulado, cacheado, crespo, curto, comprido, com pontas duplas, secos, oleosos, mistos...e também para baixos, altos, magros, gordos, com nariz grande, ou pequeno, com pé grande, ou pequeno, com orelhas salientes, ou não, com lábios grossos, ou finos, com bunda grande, ou não... e deveriam, também, fazer cotas por credo religioso, por ator preferido, por programa de tv, jornal, revista, música, banda, estilo... poderiam fazer por cor preferida, também
Deveriam também fazer cotas para prostitutas, traficantes, assassinos, estupradores...
E também para analfabetos, usando provas ilustradas...

Ah, sinceramente, que coisa ridícula essas cotas... São excluídos pela sociedade? Não! Eles é que excluem-se dela... E o fazem através de medidas como essas...

Contra as cotas universitárias!

Um comentário:

Anônimo disse...

Não sei se foram os próprios negros que reivindicaram esse tipo de privilégio, porque foram pessoas com alguma influência política que tornaram esse sistema possível.Aqueles políticos pseudo-intelectuais devem ter tomado a iniciativa...
Claro que os negros aproveitam, poucos não aproveitariam...na verdade, submeter-se a esse tipo de coisa prova que algumas coisas estão erradas.
Mas nosso país sempre tratou negros assim, não é?
Desde a abolição...
Pouca coisa muda.
Talvez hoje não excluam[tanto] negros, mas a segregação está presente para pobres em geral.Aí, não há distinção.Conheço casos de viadutos contruídos com uma altura "apropriada" para evitar a passagem de ônibus circulares, e duvido que alguém ande 10 km para passear no shopping ou no parque.Claro que, se fossem ao shopping, não comprariam nada né?Iriam lá só para roubar, certo?
Esses tipos de pensamento me envergonham...e surgem espontaneamente, e não deixam de ser verdade, em parte.
Os pobres ficam lá mesmo, em seu bairro, enquanto a classe A pode consumir sossegada.