quinta-feira, 19 de março de 2009

Ser diferente anda "in"


Tanta gente diferente nesse mundinho e tanta diferença que até fica meio igual, mas há tanta mais indiferença, e tão mais igual.
Não falo em dar dinheiro pra mendigo, perdoar criminoso e ter pena de prostituta, pois sou contra essas coisas e hipocrisia só uso em casos bem sociais.
Falo daquela indiferença sentimental, daquele individualismo quando o interesse não somos nós mesmos. Falo dos indiferentes, não dos não diferentes.

Mas é meio complicado falar disso, já que alguém pode acabar levando meu texto a sério e passar a dar uma de psicólogo social comunitário. E não queremos um bom samaritano se intrometendo nas nossas vidas.

Resumindo isso tudo, falo daqueles bons e velhos valores de uma amizade verdadeira: "ser amigo nas horas boas e nas ruins". Mesmo que seja clichê, é isso mesmo.
Não ser grudento, mas ser presente.

Um comentário:

Anônimo disse...

É fundamentalmente o que a crônica sobre aquecimento global, por meio de uma bem-humorada agressividade, enfoca.

Mas, não, isso nunca muda: as pessoas são espantosamente covardes, sempre a proteger o próprio rabo a todo custo, temerosas ante tudo. Ninguém nos ligará perguntando se choramos hoje ou se cometeremos suicídio à noite. Ninguém está interessado.

Vêm-me à mente uns versos: "Num mundo de ilusão, nunca vire as costas a um amigo, pois você conta os seus amigos numa mão... durante a vida / Há aqueles que te enganam, há aqueles que te deixarão para baixo, há alguém lá fora que morreria por você?... acho que não". (The Apparition)

Preciso dizer, uma vez mais, de que forma me posiciono nessa conversa toda?