Relações humanas
As pessoas cismam em acreditar na idéia errônea de que relações antigas são sobrepostas pelas novas.
De tranças à filosofia.
As pessoas cismam em acreditar na idéia errônea de que relações antigas são sobrepostas pelas novas.
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Rapunzel
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Rapunzel
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Rapunzel
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Notas (nem tão - quem sabe, quase nada) importantes: Perceba que esse tema não surgiu repentinamente do meio das minhas fitas.
Não vou falar sobre o conto O Alienista, embora ele realmente mereça que falem positivamente - como eu certamente falaria - dele sempre que possível.
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Numa tentativa de tornar o ócio completamente improdutivo, abri o Google, afim de pesquisar sobre absolutamente nada de relevante. Mas eis que Deus (Google, pra quem ficou na dúvida) me surpreende, pondo à minha frente um link contendo uma lista de 48 clássicos da literatura.
À parte a total frustração do meu intuito inicial, a lista realmente me interessou. (Fato facilmente comprovável com a lista de vinte títulos que designei como meta do ano)
Ao fim do meu rol, continuei a busca por listas de clássicos da literatura universal. Encontrei várias - umas boas, outras nem tanto e, claro, algumas simplesmente lastimáveis -. Mas o que me chamou a atenção não foi isso, mas dois links que continham, um deles, dez razões para ler clássicos e, o outro, dez razões para ler livros atuais.
Comecemos pelo que tenho menos a dizer: dez razões para ler livros atuais. Sou uma velha. Tudo bem se gostam da saga Crepúsculo ou algum outro tipo de vampirice, de super mistérios da igreja, soluções gerais para problemas pessoais, análises psicológicas profundas de mentes rasas ou, simplesmente, como enriquecer "acreditando". Ah, em tempo, perdão pela generalização (oh, maldita mania humana!), há boas obras contemporâneas, porém, eu as encontro com considerável menor frequência do que quando as procuro nos clássicos. *Voltando para onde eu estava* Os argumentos não me convenceram, de forma alguma. Um deles foi quanto a maior diversão, porém eu a encontro em vastidão nos clássicos. Outro defendia que é uma forma de atualização e contextualização no nosso tempo histórico, embora eu ache bem mais produtivo se informar por meio de jornais e revistas, e prefira, incomparavelmente, histórias atemporais, e não "datadas a ter fim".
Agora, sim, damas e cavalheiros, os clássicos!
Eu vejo uma beleza infinita nos clássicos. São atemporais (ponto importantíssimo, crianças!), não importando ao seu entendimento terem sido escritos em 1632, mas lidos em 2116. E, se não importando ao seu entendimento, muito menos diminuem sua beleza e genialidade (é, realmente muito fácil dizer "isso é óbvio!", depois que alguém já disse). Possuem uma polidez gramatical que me encanta muitíssimo - rebuscamentos não são inúteis, muito pelo contrário, dão um tom diferente à história, uma emoção diversa -. Com facilidade, encontra-se análises psicológicas e formação de caráter dos personagens de uma profundidade inebriante.
Quanto ao artigo, discordo em um ponto: nem toda literatura é diversão. Alguns livros são bagagem intelectual, sem necessariamente divertir. As cem páginas parecem trezentas, mas ao fim, nos adicionam mil de conhecimentos.
Aí os links, caríssimos:
http://www.lendo.org/10-motivos-para-ler-livros-atuais/
http://livroseafins.com/10-motivos-para-ler-livros-classicos/
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Rapunzel
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16:50:00
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Logo que nasceu, uma bruxa malvada e invejosa roubou-a do aconchego de sua família amorosa e unida, digo...
Logo depois que nasceu, ela foi tirada do aconchego de sua família amorosa, mas nem tão unida, para frequentar a creche, já que a licença maternidade tinha se esgotado.
Lá cresceu, apanhando sempre das crianças mais velhas, mas aprendendo a guardar os brinquedos. Logo chegou a hora da escola, onde foi alfabetizada e aprendeu o suficiente pra tirar uma "boa nota" nas provas federais.
Nenhum colega olhava muito pra ela, já que além de feia era pobre e não tinha o último tênis com amortecedores e 12 molas.
Quando saiu do colégio tudo ficou pior. Passou a trabalhar na fumageira e trocou os colegas de aula pelos de trabalho, mas não que fizesse tanta diferença.
No sábado à noite frequentava boates com entrada feminina grátis, e no domingo assistia Faustão.
Ao chegar aos 35 anos, os pais "sugeriram" que ela arranjasse uma vida própria e sumisse do teto deles. Ela foi então morar numa pensão de subúrbio.
No aniversário de 45 anos, ainda na mesma pensão, ela cansou de esperar pela maçã envenenada e fez uma sopinha de naftalina. Morreu. E já que o príncipe andava meio ocupado, o último homem que a viu foi o maquiador da funerária, que tava tentando dar um jeitinho na cara, que já não era aquelas coisas...
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Rapunzel
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23:46:00
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Aos escritos não poderia haver melhor homenagem que eles mesmos. Um se presta ao outro, fazendo reverências.
Não há escritos que sejam arrogantes ou maldosos. Eles são prestativos, tão somente.
Eles passam mensagens e idéias de qualquer natureza e de qualquer ponto de vista sem sequer uma indagação. Transmitem histórias às gerações, conhecimentos aos sedentos, amparo aos deprimidos.
Escrever é a garantia de que não há solidão ou impossível. O papel aceita tudo e as palavras expressam o que nos for de agrado, não há limitações.
A caligrafia expressa nossas emoções e os textos guardam todos os nossos segredos.
Não há inalcansável que se não alcance com uma caneta.
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Rapunzel
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23:47:00
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